11 de maio de 2015

Subindo de nível na vida: Evolução segundo Lamarck

 Olá caro leitor, venho eu – sr. Dinossauro - por meio deste post reiniciar as atividades do blog que devo dizer, permaneceram quase como em um hiato durante alguns dias. Evitando introduções longas e cansativas que desvirtuam o principal objetivo, vamos ao que interessa: o tema da vez é evolução; tema este que resgata de modo eficiente o que o anterior – a origem da vida – deixa de abranger, sendo este um decente sucessor.
 Iniciando com o fato de que Jean-Baptiste Lamarck – o convidado especial da postagem de hoje - foi grande contribuinte para a ciência em sua época, visto que o conhecimento predominante era basicamente o fixismo – espécies imutáveis - provinham de crenças que possuíam em sua maioria raízes vindas da religião. Vale ressaltar que, apesar de sua teoria evolucionista hoje seja descartada, nosso pequeno herói foi o primeiro a lançar uma teoria sintética da evolução; para quem não sabe, é uma teoria que considera a população uma unidade evolutiva, onde esta sofre mutações gênicas através de processos evolutivos.
 Lamarck, que viveu por meados do ano de 1800, propôs em sua teoria três principais fundamentos; primeiro que o meio ambiente conduzia a evolução dos seres vivos: se um ambiente se encontra alterado, os seres vivos que o habitam tendem a adaptar-se a ele, segundo que essa adaptação ocorria de acordo com a necessidade: a lei do uso e do desuso de Lamarck diz que um ser vivo desenvolvia e gerava órgãos assim como perdia outros, dependendo de qual ele exerce sua função com frequência para sobreviver. Para entender melhor, imagine o seguinte quadro: as aves aquáticas de pernas longas, como o flamingo, surgiram devido a necessidade delas esticarem suas pernas para não se molhar durante sua locomoção na água. Este “esticamento” foi passado de geração em geração, até que só restasse espécies de pernas alongadas. E terceiro, como já citado no exemplo, a transmissão de caracteres adquiridos: a geração que adquirisse uma nova característica através da lei do uso e do desuso passaria essa novidade para as gerações futuras, assim por diante.
 Deste modo, fundamentam-se as ideias de nosso pensador, que mais tarde veio a ser superado por outro evolucionista, este conhecido mundialmente: Charles Darwin. Entretanto, encerrarei o post por aqui, deixando nosso amigo barbudo para um próximo post, visto que este encontra-se mais complexo.

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